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terça-feira, 5 de julho de 2011

Embolada de causus



Amigos muito queridos. Juntos há mais de 50 anos. E o melhor da festa,  a parte melhor pra mim,  são os risos e os causus. Nestes  anos todos de vida em comum, minha amiga além da paciência, adora cultivar uma dependência fenomenal que o marido tem por ela. Um não vive sem a canseira do outro. Um não vive sem o carinho do outro. E sempre que a gente se encontra eu pergunto. Qual a última do seu Zé? E sempre tem uma. Nos encontramos neste final de semana e anotei pra não me esquecer e passar pra você.
Já contei do tanto que o moço é distraído e que não faz o menor esforço pra se lembrar e saber das coisas? E já disse que ela adora ser requisitada a cada minuto do dia pra resolver qualquer problema, qualquer dúvida dele? Pois é. A isso dá-se o nome de  casal. Vai entender! Ou melhor: pra que querer entender?

- Ele pela estrada à fora todo contente dirigindo, com dois netinhos no banco de trás. Os netos já são rapazes hoje. Barreira policial na estrada e ele é parado. Já desce do carro com a Carteira de Identidade em mãos e como a melhor defesa é o ataque, já se adianta dando uma carteirada no nariz do guarda falando com voz firme, segura,  e com o peito estufado:
- José da Silva, funcionário do INSS aposentado, nascido em São João da Grota e não devo nada pra ninguém.
Sem reação o guarda já foi indicando o carro pra que ele pudesse entrar e seguir viagem.
E hoje, os netos pra aumentar mais ainda a piada acrescentam:
- José da Silva, funcionário aposentado do INSS, nascido em São João da Grota, não devo nada a ninguém e gosto de frango.

Há exatos 50 e tantos anos, todo santo dia ele chega pela manhã na janela do quarto e grita pra esposa que normalmente a esta hora está molhando as plantas no jardim:
-  Meu bem, qual é a cor da minha escova de dentes mesmo?
Depois que ela diz, ele repete baixinho:
- Não sei como ela consegue saber!

Há uns dias atrás ele sumiu com uma chave. Não achava nem com reza brava. Procurou pra todo lado, revirou, revirou tudo,  e nada. Uns 3 a 4 dias depois do sumiço,  do nada,  grita lá do andar de cima:
- Meu bem, achei a chave!
Ela:
- Que bom, achou onde?
- Quer dizer, achar não achei, mas tirei o sapato, ele virou e ela caiu lá de dentro.
- Eu não acredito que você andou estes dias todos com uma chave no sapato! Não machucava seu pé?
- Senti uma coisinha incomodando sim.


Este é um dos melhores causus do meu amigo querido. Veja lá.
Toma um banho Sebastião! Nem que seja prá me agradar...

Posted by Ieda Dias on Domingo, Outubro 11, 2009 in causus

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